O comercio sempre esteve incluso dentro da espiritualidade, desde a idade média a própria igreja vendia as famosas indulgencias para que as pessoas pudessem salvar seus parentes do inferno. Na mesma época você podia comprar objetos sagrados que supostamente pertenceram a santos.
Eu até estava esquecendo de falar dos livros, algumas pessoas resolvem escrever livros com promessas de poder, fortuna e muito mais, só que o objetivo em vez de ajudar é apenas fazer que a pessoa perca seu dinheiro, o mesmo serve para alguns cursos que encontramos por ai;
Muitas vezes é dito que o dinheiro serve como troca energética, o que pode ser verdade porém, nem sempre a "troca energética" é uma troca justa, muitas vezes essa troca presenteia o cliente com apenas uma ilusão momentânea.
A espiritualidade geralmente se torna alvo dos comerciantes quando ela atravessa muito a barreira o ponto que fica no meio entre racional para o emocional. Ela sempre vai ser saudável enquanto ficar entre a razão e a emoção mantendo um equilíbrio, sem esse equilíbrio a pessoa se deixa a levar por fantasias sem sentido, como acreditar que pode pagar por evolução espiritual ou tornar a espiritualidade um objeto sólido que não leva a nada.
Ninguém sai ganhando com o comercio da espiritualidade, a vítima perde dinheiro e sofre mais ainda depois, pessoas inteligentes se tornam pseudo-céticas, o comerciante vai cada vez mais baixo para conseguir dinheiro e os espiritualistas sérios perdem credibilidade frente a sociedade.