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sábado, 4 de agosto de 2012

Arquétipo do "Velhinho"

Falando com simplicidade, arquétipo são imagens ou símbolos que existem no inconsciente coletivo das pessoas.
E inconsciente coletivo é uma teoria criada por Carl Gustava Jung da qual ele defende de que existam imagens e símbolos que são comuns para toda humanidade, esses herdados dos nossos ancestrais por causa de suas vivências.

A ideia desse texto veio com uma conversa com um amigo que também se interessa por assunto místicos e sempre dizia que tinha familiares que frequentavam a igreja mas que não por entender a igreja acabou por se afastar dela na juventude. Um dos fatos que ele mais citava era não entender a ideia do velhinho barba, pois parecia não ter nada a ver com a ideia que ele tinha de Deus.

Passado um tempinho depois esse senhor, disse que foi na igreja por causa de uma missa de sétimo dia e por um insight ele entendeu que o tal velhinho era um símbolo e não o retrato falado de Deus em si.
Obviamente ele não voltou a frequentar a igreja, mas essa questão que ele sempre falava havia de certo modo sido respondida.


A criação de Adão - Michelangelo




O símbolo de velhinho, ou para ser mais específico do homem velho com barba é antigo, encontramos essa representação nos deuses gregos, como por exemplo Zeus e Poseidon e também podemos ver o exemplo com os Nórdicos com o deus Odin.
Não necessariamente esses eram retratados sempre como velhos, mas com certa idade, mas sempre barbados.

Deus de "Um Sábado Qualquer"A idade e barba, alguma acompanhados cabelos grisalhos e longos cabelos representam a sabedoria, experiência e vivência, além disso com as condições de vida do passado chegar a idade onde se consideraria velho seria uma grande honra e algo a ser respeitado.
Essa ideia passou para os cristãos que na dificuldade de representar aquele que para eles era o "Alfa e o Ômega" acabaram por representá-lo assim.

Esses aspectos também apareceram com outros, por exemplo Moisés, Merlin, Gandalf e por ai vai.


Essa ideia permanece com outros deuses também, que muitas vezes são representados por seus aspectos e não como as pessoas imaginavam que eles eram, porém com o tempo ficou sendo vista como a representação destes.
Um exemplo são os deuses Egípcios que as vezes tem 2 ou 3 representações diferentes por esses motivos, ou os deuses Hindus que aparecem com diversos objetos que tem seus significados e simbolismos.

Kether, a primeira sephira da árvore da vida tem como símbolo um velho rei barbado visto de perfil.

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